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Conecta inicia segunda etapa com treinamento sobre modelo de negócios para startups

Empresários do setor de transporte também recebem orientações para serem mentores e investirem nas tecnologias oferecidas pelas startups

O programa Conecta – Impulso a Startups, parceria entre a CNT (Confederação Nacional do Transporte) e o BMG UpTech, inicia, nesta quinta-feira (12), em Belo Horizonte (MG), o primeiro dos oito encontros previstos para as 25 startups selecionadas na segunda fase. Durante três dias, as empresas passarão por um treinamento ministrado pela FDC (Fundação Dom Cabral) e pela Nxtp.Labs. O tema desse primeiro módulo é modelo de negócios. Até outubro, as empresas receberão informações sobre estratégia, produto, marketing, vendas B2B, finanças e valuation, liderança e governança.

O programa realiza, ainda, um encontro com cerca de 20 empresários de transporte para uma conversa sobre o relacionamento com as startups e a interação no mercado de trabalho. “Nosso papel é aproximar as empresas de transporte e as startups. A partir do momento em que conseguimos unir as duas pontas, estamos cumprindo o nosso papel”, observa o diretor para assuntos internacionais da CNT, Harley Andrade.

A intenção é preparar os empresários para serem mentores das startups. Existem três tipos de mentorias: a pontual, para um projeto específico; a de longo prazo, que funciona quase como um apadrinhamento; e a coletiva, em que os empresários repassam seus conhecimentos para as empresas iniciantes em uma espécie de mesa-redonda.

De acordo com o diretor da Nxtp.Labs, Magnus Arantes, o processo de mentoria funciona como um momento em que a empresa conhece a startup, apresenta os desafios do setor, conta as suas experiências e oferece um direcionamento sobre como ela pode se desenvolver no mercado. “É um processo adaptado. Não é uma mentoria de carreira, mas, sim, de negócios. Explicamos para os empresários como o programa funciona e como ele pode se engajar com as startups.”

Segundo Arantes, existem várias formas de engajamento. A mais comum é quando a startup se torna um fornecedor de serviço. Mas também acontece de a empresa adquirir a startup e desenvolver um produto novo. Segundo ele, os empresários possuem os melhores perfis para investir nas startups. “Como eles construíram os negócios, eles entendem essa dinâmica de criação de riqueza e são indicados não só para se relacionar, mas, também, para investir, porque reconhecem o valor do processo empreendedor. O empresário sabe que, se investir R$ 100 mil reais em uma empresa, ela pode valer R$ 1 milhão amanhã”, ressalta.

Clique aqui e conheça as 25 empresas que participam da segunda fase do Conecta e as soluções desenvolvidas por elas.

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