Desde o dia 16 de março, e durante todo o período de restrições impostas pelas autoridades, o Departamento de Custos Operacionais (DECOPE) da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) vem acompanhando o impacto da pandemia no volume de cargas movimentadas pelo país com mais de três mil empresas de todos os estados e do Distrito Federal.
O último boletim, divulgado na quarta-feira (22) por meio de uma Live no canal da NTC no Youtube, demonstra que a variação total chegou a 45,17% de queda no volume de cargas movimentadas. Para as cargas fracionadas, aquelas que contêm pequenos volumes entregues a pessoas físicas, distribuidores, lojas de rua e de shoppings, supermercados e outros estabelecimentos, a queda chegou a 47,58%.
Já para cargas lotação ou fechadas, que são aquelas que ocupam toda a capacidade dos veículos e são utilizadas basicamente nos abastecimentos industriais e no escoamento de safras, a pesquisa mostra diminuição de 43,34%, corroborando dados das pesquisas passadas que indicam o enfraquecimento do comércio geral, indústria automobilística, eletrônica, linha branca, combustíveis, alimentos, entre outros segmentos.
A pesquisa aponta ainda que o percentual de empresas que tiveram queda significativa no faturamento chegou a 89%. Na análise por estados, as quedas mais expressivas até o momento foram no Maranhão (75%), seguido de Mato Grosso (52,8%) e Mato Grosso do Sul (51,2%). O estado de Minas Gerais registrou queda de 46,6%.
Confirmando sua importância para a sociedade, o setor está fazendo a sua parte, trabalhando para garantir o abastecimento. As empresas estão usando todos os benefícios disponíveis para garantir aos seus trabalhadores seus salários e postos de trabalho.
Durante todo o período de extensão da pandemia, a entidade permanecerá acompanhando a baixa no volume de cargas até que tudo volte à normalidade.