O Governo de Minas Gerais, em parceria com o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), lançou o Plano Safra 2024/2025, que promete fortalecer o agronegócio mineiro com um aporte de R$ 1,4 bilhão em crédito. Esse valor, 15% superior ao da safra anterior, será destinado a cooperativas, produtores e empresas do setor, especialmente nas regiões do Alto Paranaíba e Triângulo Mineiro, áreas que desempenham um papel crucial na economia agrícola do estado.
O agronegócio representa 22% do PIB de Minas Gerais, e o aumento no volume de crédito beneficiará diversas iniciativas como compra de máquinas, insumos, comercialização de café e projetos de armazenagem. O Alto Paranaíba e o Triângulo Mineiro, que juntos receberam quase 40% dos recursos liberados na safra anterior, terão papel central no crescimento da produção agropecuária.
Além de impulsionar a produção agrícola, essa expansão cria novas oportunidades para o setor de transporte rodoviário de cargas. O aumento na produção de insumos, grãos e outros produtos agrícolas eleva a demanda por transporte, integrando ainda mais as cadeias produtivas do agronegócio com o setor logístico. O investimento no agronegócio reflete diretamente na necessidade de movimentar grandes volumes de carga, o que beneficia transportadoras que atuam na região, conectando a produção local com mercados nacionais e internacionais.
Empresas como o Grupo Baú, de Patos de Minas, já estão se beneficiando dessas linhas de crédito. Com R$ 6 milhões captados do BDMG, a empresa expandirá suas instalações para processar e armazenar até 959 mil sacas de café, um incremento significativo que demandará maior capacidade logística para escoar a produção. Esse cenário reforça a importância do transporte rodoviário de cargas como peça fundamental para o desenvolvimento do agronegócio mineiro, integrando a produção com mercados consumidores e exportadores.
O Plano Safra 2024/2025 não só fortalece o agronegócio mineiro como também gera um efeito cascata em setores adjacentes, como o de transporte, essencial para garantir o fluxo contínuo e eficiente dos produtos, consolidando Minas Gerais como um dos maiores polos agroindustriais do país.
