Encontro contou com a participação de assessores da CNT e da Gertran, empresa apoiadora do Setcemg. Foram apresentados um panorama nacional do roubo de cargas, o programa PROTEGER e os principais equipamentos usados pelas quadrilhas.
Na quinta-feira (21), o GT Segurança Logística realizou mais um encontro, dessa vez na sede do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais (SINPRF). Durante a reunião, foram apresentadas as palestras “Panorama do roubo de cargas no país”, com o assessor de Segurança da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Getúlio Bezerra, e “Equipamentos usados por quadrilhas especializadas em roubos de cargas para neutralizar a segurança dos veículos”, com a consultoria da Gertran Gerenciamento de Riscos.
Bezerra destacou o cenário nacional do roubo de cargas, um grande problema enfrentado paras empresas de transporte em todo o país. Segundo o assessor, a grande dificuldade é a falta de dados fidedignos, já que as informações das polícias não são integradas e, assim, os dados não retratam a realidade exata do setor.
Para o assessor, além de propor melhorias para o combate ao roubo de cargas, é preciso que o TRC faça o “dever de casa”, ou seja, “interagir com as agências de aplicação da lei, instituir uma base de dados, investir em tecnologias, ser protagonista no Sistema Nacional de Repressão ao Roubo de Cargas, Câmaras Técnicas”, entre outras entidades, órgãos e associações.
Pensando no combate ao crime e de forma integrada, o assessor apresentou o programa “PROTEGER”, que inclui uma série de propostas a serem trabalhadas no âmbito nacional e que buscam sistematizar as atividades de Segurança das operações de transporte, implementar uma base de dados e gerenciamento de informações estratégicas do transporte e capacitar e especializar com excelência os empregados do setor de transporte e agentes públicos, e assim combater o roubo de cargas e garantir mais segurança para as empresas.
Equipamentos
Na sequência, a Gertran Gerenciadora de Riscos, empresa Apoiadora do Setcemg, realizou uma apresentação sobre os principais equipamentos usados pelas quadrilhas especializadas em roubo de cargas para realizarem o crime, em especial, o jammer, que no Brasil é comercializado com outros nomes, como bloqueador de celular, por exemplo.
“Quanto mais antenas o jammer tiver, maior a capacidade de ele bloquear os sinais e facilitar a concretização do roubo de cargas”, explicou o gerente de Projetos da Gertran, Fábio Arruda.
Hoje, o gerenciamento de riscos é uma das medidas que visa minimizar os custos com o roubo de cargas, já que a tecnologia disponível é acessada tanto pelas empresas quanto pelos criminosos. “O gerenciamento de riscos hoje precisa trabalhar de forma preventiva, fazendo um mapeamento de rotas, entre outras ações, para tentar evitar o crime”, concluiu.