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Escolhi amar o que faço, diz Moises de Souza Vaz, Motorista Nota 10 da D’Granel

Moises de Souza Vaz, 51 anos, casado, pai de Sofia de 22 anos e avô de Estela, um ano e meio. A referência de pai é seu avô materno, de quem pegou o gosto por caminhões. “Nasci dentro de um caminhão”, diz ele.

Encontrá-lo com tempo para contar sua história demorou mais de 15 dias, mas valeu à pena. Moises desliga o telefone quando está na estrada dirigindo, tudo certo. É Motorista Nota 10. Pensei … ele deve almoçar, jantar … fiquei no encalço dele. Consegui falar com ele, quando passava por Araxá, no Alto Paranaíba, minha cidade natal. Dali a conversa já rolou tranquila e alegre. Perguntou se eu tinha alguma encomenda que levaria para mim.

Mas não foi ainda nessa hora que pudemos conversar. Mais tarde, o peguei parado em uma fila causada por um acidente na BR 262.

Enfim, no início de uma manhã em São João da Barra, município do Rio de Janeiro, Moises me contou sua história. Nesse interim, já com a prosa solta, uma visita surpreendente: “nossa uma cobra, aqui, quase me picou”, diz ele do outro lado da ligação. É claro que pedi a ele, “mande a foto para eu ver”. Ele filmou e mandou. Interação imediata que a tecnologia nos permite.

Bem humorado deixou a cobra seguir, segundo ele: “não faz mal algum” e ainda agradeceu por ser abençoado e ter visto o animal a tempo.

A prosa seguiu.

A infância não foi fácil para Moises, rodeado por preconceitos, concebido de forma abrupta, mas acolhido pelo amor dos avós e, mesmo com dificuldades, por sua mãe que sempre foi tia.

“Amar é uma escolha. É assim com a mulher que escolhemos, com a profissão”, diz ele. Moises tem uma história muito forte que o liga à sua profissão. Tem primos, tios que são caminhoneiros. “Nasci para ser caminhoneiro”, diz com alegria.

O bom humor mais que uma marca, é um modo de levar a vida. Foram 18 anos como caminhoneiro, dirigiu basculante, foi ajudante, dirigiu truck, trabalhou em diversas empresas. Ama o que faz, com isso acredita que se supera todos os dias.

D’Granel é diferenciada

Há sete anos na D’Granel, em sua segunda passagem pela empresa, transporta de tudo, carvão, enxofre, adubo, escória, e não tem uma rota certa. “Cada hora estou em um lugar e gosto disso. Faço amizades por onde passo e aprendo todos os dias”, diz.

Para Moises é muito bom trabalhar na D’Granel, uma empresa que ele qualifica como diferenciada em diversos aspectos. Desde o relacionamento com os proprietários e gerente que criam proximidade, à estrutura oferecida aos funcionários. “Temos suporte de psicólogo que nos ouvem com atenção, cursos constantes. São muito bons”, relata.

A pandemia na estrada

“As pessoas querem viver como se estivessem em um paraíso. E não é assim. As adversidades existem em todos os tempos”, acredita. Dessa forma a Covid-19 não o espanta. Ele a enfrenta tomando todos os tipos de cuidado. Enumera: não pego nas mãos das pessoas, uso máscara, agradeço a Deus meu alimento, faço todos os procedimentos.

No entanto, Moises lembra que é preciso que todos se cuidem. Para evoluir é preciso que a corda seja puxada por todos em uma só direção.

Quem brincou de cabo de força na infância, entende a metáfora de Moises

Siga com cuidado, sempre, Moises!

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