O jornal Estado de Minas repercutiu a Pesquisa CNT de Rodovias 2019 divulgada na semana passada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). A reportagem ouviu diversos personagens focada nos dados sobre as rodovias mineiras., dentre eles o presidente do Setcemg, Gladstone Lobato. A matéria, publicada no último domingo(27), foi feita pelos jornalistas Guilherme Paranaiba e Luiz Ribeiro.
Análise da Confederação Nacional do Transporte (CNT) em mais de 15 mil quilômetros de rodovias em Minas Gerais revela que 4,8% da malha vistoriada para elaboração da Pesquisa CNT de Rodovias 2019 é considerada péssima. São 744 quilômetros que, quando analisados critérios como pavimento, geometria e sinalização, apresentam a pior classificação para seu estado geral em uma escala de cinco níveis, que vai do péssimo ao ótimo.
Para o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Setcemg), Gladstone Lobato, a presença de viadutos e pontes mais estreitos do que a largura da rodovia é um problema sério de geometria em Minas Gerais.
“É comum você encontrar uma estrada larga com pontes estreitas, o que cria um gargalo para a circulação e aumenta o risco de acidentes”, afirma Lobato. Ele também acrescenta que a grande quantidade de curvas perigosas, que é outra característica analisada no fator geometria, prejudica demais a circulação pelas rodovias mineiras.
“Nossas estradas foram construídas com uma tecnologia de muitos anos atrás, quando não existia uma tecnologia para eliminação de curvas. Hoje isso já é possível, mas nós não temos grandes investimentos em novas construções de estradas aqui no estado. O governo coloca uma placa dizendo que a curva é perigosa em vez de eliminá-la”, diz. O último fator que é considerado dentro do quesito geometria é a presença ou não de acostamento na pista.
Rotina de acidentes
Essa situação destacada pelo presidente do Setcemg é bem percebida na BR-352, rodovia que liga municípios como Pará de Minas, Pitangui, Martinho Campos e Abaeté. O trecho completo avaliado pela pesquisa, de 247 quilômetros, é considerado ruim, mas a geometria foi avaliada como péssima. Uma das situações que contribui diretamente para esse resultado é a ponte em curva entre Pará de Minas e Onça do Pitangui.
A estrutura é mais estreita em relação à pista e exige uma placa que a antecede avisando sobre o risco. “Toda semana tem um caminhão virado ali. É o lugar que concentra mais acidentes. O pavimento está bom, mas a ausência de acostamento também é um problema. É uma rodovia muito estreita, que acaba ficando perigosa por isso”, diz o caminhoneiro Gelson Garcia, de 25 anos, que trabalha no transporte de leite das fazendas da região.
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Com informações do site do jornal Estado de Minas.