Localizado na região da Pampulha, próximo ao Mineirão e à Lagoa, o Setcemg se torna, a cada dois meses, o epicentro do networking entre empresários do setor de transporte rodoviário de cargas de Minas Gerais e grandes marcas apoiadoras. Na última quinta-feira, dia 29, a entidade realizou a 4ª edição do Encontro de Empresários do TRC.
O evento contou com a presença do secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade de Minas Gerais, Marco Aurélio Barcelos, que ministrou palestra sobre as ações e intenções da atual gestão do Governo de Minas Gerais sobre infraestrutura e concessão de rodovias. A solenidade contou ainda com a presença do presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Vander Costa; do presidente da Federação da Empresas de Transporte de Cargas (Fetcemg), Sérgio Pedrosa; do deputado federal Lucas Gonzalez (Novo), do chefe de gabinete do vice-governador, Estevão Fiúza, e do presidente do jornal Diário do Comércio, Luiz Carlos Costa. O presidente do Setcemg, Gladstone Lobato abriu o Encontro agradecendo a presença do público. Em seguida, afirmou que o sindicato é a casa do transportador mineiro e que as portas estão sempre abertas para o Governo do Estado.
Em relação ao Anel Rodoviário, o secretário de Estado afirmou que o Governo compartilha do sonho do TRC em viabilizar o projeto da alça Norte e da alça Sul em alternativa ao Anel Rodoviário existente dentro de Belo Horizonte.
Ao tratar sobre licitações, Vander Costa não vê com bons olhos as concessões por maior outorga, uma vez que que elas chegam a inibir os investimentos. “Quando você pega uma rodovia de altíssima qualidade, com pedágio muito caro, o frete fica caro e isso impede o desenvolvimento econômico. Então, quando se coloca o preço fixado na média, é um alento. Mas já deveria estar na legislação, no edital, que a outorga seria obrigatoriamente investida na concessão de um trecho, de menor movimento, para promover o desenvolvimento econômico. Porque, de outra forma, sabemos que esse dinheiro cai no caixa do Governo. E sabemos que, quando o dinheiro está na caixa do Governo, nem sempre você faz o que quer, se faz o que é mais urgente”.